Operação
A operação tem como objetivo retirar 400 carradas de lixo para facilitar o escoamento das águas
10 Fev 2009 - 15h26min
Desde o último dia 29 de janeiro, uma ação preventiva de limpeza do Rio Maranguapinho está sendo realizada no trecho do Km 10, nas proximidades do Parque das Nações e Frifor. A operação tem como objetivo retirar 400 carradas de lixo para facilitar o escoamento das águas. Estão trabalhando na ação 20 Agentes de Defesa Civil, 10 garis, quatro caminhões e uma retroescavadeira. A limpeza do rio deve beneficiar famílias de 13 bairros, sendo Canidezinho, Bom Jardim, Siqueira, Granja Portugal, Conjunto Ceará, Bom Sucesso, João XXIII, Henrique Jorge, Genibaú, Autran Nunes, Antônio Bezerra, Parque das Nações e Conjunto São Miguel. O trabalho da Coordenadoria de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará em parceria com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Fortaleza, Regionais III e V,Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Caucaia e Secretaria de Infraestrutura de Caucaia deve continuar por mais duas semanas.
Redação O POVO Online
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Violência em destaque
Este é o terceiro dia seguido em que o Bom Jardim é noticiado na primeira capa do Jornal O Povo. É verdade que não se trata da cobertura de uma realidade não existente, não poderia deixar de dizer que essa supercobertura reforça velhas imagens construídas sobre o população e a realidade desta comunidade de Fortaleza. Em uma das abordagens o jornal atenua o clima aterrorizante de violência expondo experiências cidadãs que são movimentadas no bairro, aliás é de cidadania que este bairro é tocado. Aqui reside um imensa massa de trabalahdores/as, de jovens, estudantes e fora da escola, empregados e desempregados que constroem essa cidade e amarguram suas contradições.
A onda agora é a ação de milícias que articulam o comércio de segurança privada cladestina. Nos seus postos a juventude é presente, basta ver quem morreu nas estatísticas lançadas.
Os grupos milicianos organizam execuções e efetivam penas dentro de normas arbritarias criadas em nome de um ideal de "segurança para a comunidade". Matam os supostos agressores da ordem e da segurança e agora matam os rivais de grupo de segurança concorrentes e forjam arrombamentos e assaltos para instaurar o medo e garantir adesão aos seus serviços.
É verdade que as motos apitando pela madrugada de algumas áreas do GBJ é rotina, de minha casa elas são perceptiveis. É verdade que estes grupos se matam entre si pelo controle de áreas para a expansão de seus négocios, bem como matam e fazem ações crimonosas para legitimar sua existência e garantir apoio dos que contratam seus serviços. É verdade que eles atuam onde Estado mais um vez se nega a atuar, garantido um preceito constitucional. Muito embora, não é verdade que a imagem gerada na cidade sobre o Grande Bom Jardim prevaleça.
Aqui em cada esquina não se tem um indivíduo apontando uma arma para você, como também não é verdade que não podemos mais sair de nossas casas para andar pelas ruas ou fazer nossos afarezeres, como alguns conhecidos chegam a imaginar quando falo que moro GBJ. Aqui, no GBJ, vivemos as mesmas contradições que grande parte de Fortaleza vivencia, nos seus vários aspectos que vão das questões sócio-econômicas aos conflitos de sociabilidade, comuns aos agrupamentos humanos com a realidade que temos, tão quero normalizar esta situação, não aqui não existe um cenário ativo de guerra, embora precisamos dizer que a violência urbana nos cerca, fazendo de suas vitímas e agressores nós, os jovens, aqueles com que estudei, por exemplo.
Não quero negar uma realidade que nos cerca, a violência, mas não posso deixar, como morador, os personagens de um circo que corre nos meios de comunicação caracterizar mais de 200 mil pessoal, que como eu, fazem deste lugar um espaço de vida.
É oportuno no seio desta discusão ampliarmos o debate e pelejar pela comunidade que temos direito, com um lugar de bom viver, da mesma forma de começarmos a pensar qual modelo de segurança queremos para nós.
A onda agora é a ação de milícias que articulam o comércio de segurança privada cladestina. Nos seus postos a juventude é presente, basta ver quem morreu nas estatísticas lançadas.
Os grupos milicianos organizam execuções e efetivam penas dentro de normas arbritarias criadas em nome de um ideal de "segurança para a comunidade". Matam os supostos agressores da ordem e da segurança e agora matam os rivais de grupo de segurança concorrentes e forjam arrombamentos e assaltos para instaurar o medo e garantir adesão aos seus serviços.
É verdade que as motos apitando pela madrugada de algumas áreas do GBJ é rotina, de minha casa elas são perceptiveis. É verdade que estes grupos se matam entre si pelo controle de áreas para a expansão de seus négocios, bem como matam e fazem ações crimonosas para legitimar sua existência e garantir apoio dos que contratam seus serviços. É verdade que eles atuam onde Estado mais um vez se nega a atuar, garantido um preceito constitucional. Muito embora, não é verdade que a imagem gerada na cidade sobre o Grande Bom Jardim prevaleça.
Aqui em cada esquina não se tem um indivíduo apontando uma arma para você, como também não é verdade que não podemos mais sair de nossas casas para andar pelas ruas ou fazer nossos afarezeres, como alguns conhecidos chegam a imaginar quando falo que moro GBJ. Aqui, no GBJ, vivemos as mesmas contradições que grande parte de Fortaleza vivencia, nos seus vários aspectos que vão das questões sócio-econômicas aos conflitos de sociabilidade, comuns aos agrupamentos humanos com a realidade que temos, tão quero normalizar esta situação, não aqui não existe um cenário ativo de guerra, embora precisamos dizer que a violência urbana nos cerca, fazendo de suas vitímas e agressores nós, os jovens, aqueles com que estudei, por exemplo.
Não quero negar uma realidade que nos cerca, a violência, mas não posso deixar, como morador, os personagens de um circo que corre nos meios de comunicação caracterizar mais de 200 mil pessoal, que como eu, fazem deste lugar um espaço de vida.
É oportuno no seio desta discusão ampliarmos o debate e pelejar pela comunidade que temos direito, com um lugar de bom viver, da mesma forma de começarmos a pensar qual modelo de segurança queremos para nós.
Saiu na imprensa:
-Hoje, 06/02 - http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/853818.html;
-Dia 05/02 - http://www.opovo.com.br/opovo/opiniao/853527.html;
http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/853531.html; http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/853538.html;
-Dia 04/02 - http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/853345.html;
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29/01 - http://www.oestadoce.com.br/index.php?acao=vw_busca&subacao=ler_noticia&cadernoID=10¬iciaID=8465
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O Grande Bom Jardim no IX Fórum Social Mundial
O Grande Bom Jardim está representado no Fórum Social Mundial que acontece em Belém do Pará, de onde diversos movimentos e indivíduos pensam em alternativas que construam um mundo melhor.
Em breve mais informações...
Em breve mais informações...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Cadeira na Calçada
Hoje, às 17h será realizado, dentro da programação do Centro Cultural Bom Jardim, a discussão no momento Cadeira na Calçada, cujo tema abordará “a importância do voto: o que fazem os vereadores, deputados, senadores? Onde trabalham e como podemos saber se estão cumprindo seus compromissos?
Momento importante para nos mantermos atentos ao pós eleição, nosso papel de eleitor se estende, através das cobranças a quem votamos dos compromissos assumidos em campanha. Para a isso a discussão irá suscitar as funções que cumprem os diversos poderes e seus representantes e os mecanismos de fiscalização que a população possui para pressionar por um trabalho efetivo por partes dos citados representantes.
Nós, do Movimento Não Dá Mais estaremos presentes e estendemos o convite.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Pipoca, pirulito e piano
Vida & Arte viu
Arthur Moreira Lima estacionou seu caminhão, na última sexta-feira, no Bom Jardim. Muitos assistiram, pela primeira vez, a um cocerto de piano
Raquel Gonçalvesda
Redação
12 Jan 2009
“Silêncio, estamos num concerto”, disse Gleiton Silva para o amigo que insistia em conversar no meio da apresentação de Arthur Moreira Lima. “Tu não tem paciência de ouvir essa música não é, macho? Depois a gente conversa”, voltou-se para o palco, concentrado ao que assistia. Às 20h30min, da última sexta-feira, na Praça Santa Cecília, o pianista iniciou a apresentação de número 282, com o clássico de Sebastian Bach: Jesus, Alegria dos homens, arrancando muitos aplausos logo nos primeiros toques sutis do piano. O pianista também se apresenta para o público ao ar livre em Crateús, no dia 15. Finalizando a turnê de shows no estado, Arthur Moreira Lima vai ao município de Barbalha, no dia 17. A praça Santa Cecília estava movimentada. Crianças andando de bicicleta, algodão doce, pipoca, roda gigante e uma porção de cadeiras arrumadas diante do caminhão-palco de Arthur Moreira Lima. Estavam quase todas ocupadas. Muitos curiosos circulavam no entorno e alguns apreciadores concentravam-se no pianista. O público, heterogêneo e diversificado, reagiu de várias formas. Alguns arregalavam os olhos de longe, aguçados pela curiosidade; uns conversavam, sem dar muita atenção à música; outros olhavam fixos para as mãos leves de Arthur, que pareciam fazer cócegas no piano. Famílias com crianças também ocupavam parte das cadeiras e admiravam o talento de Arthur. Gleilton Silva, tem 20 anos, faz teatro há dois anos e ficou surpreso com a oportunidade de assistir a música clássica ao vivo, no bairro onde mora e de graça, já que só havia visto antes na televisão. “Foi muito inesperado e impactante. As pessoas aqui são muito presas ao forró. Quando ele anunciou que ia tocar Mozart, fiquei emocionado”, disse sorrindo e acrescentou: “Teve uma que eu lembrei do filme do Chaplin que vi”. Para Gleiton, assistir pela primeira vez a um concerto foi a grande satisfação. Já para o mineiro Jesus Mateus, que mora em Fortaleza há quatro anos, foi rever Arthur. Há dez, 12 anos, ele já havia assistido a um concerto de Arthur Moreira Lima, no teatro municipal do Rio de Janeiro e não podia perder a oportunidade de revê-lo. “Ele é um dos maiores pianistas do mundo. A música dele traz uma paz interior, principalmente nesses dias de hoje de tanto barulho”, disse Mateus, que é padre e trabalha na Paróquia de São Benedito. Ele levou ainda dois amigos para conhecer o talento do pianista. Durante os 50 minutos da apresentação, Arthur Moreira Lima tocou a clássica 5º Sinfonia de Beethoven, que foi reconhecida por muitos que ali assistiam, manifestando-se com alguns sorrisos ou aplausos pontuais. No repertório, o músico incluiu Mozart, Chopin, Vila–Lobos, Bach, Beethoven e Ernest Nazareth. E para fechar com chave de ouro, emendou uma seqüência de Luiz Gonzaga, Pixinguinha, encerrando com o Hino Nacional. Asa Branca foi recebida com um carinho especial, quando se insinuou timidamente palmas acompanhando o ritmo da música, mas logo se dissolveu no silêncio e na atenção do público. O Hino tocado com os arranjos próprios do pianista encerrou a noite com muita elegância, fechando um ciclo de músicas que, possivelmente, conseguiu estabelecer um contato com o público presente.
Arthur Moreira Lima estacionou seu caminhão, na última sexta-feira, no Bom Jardim. Muitos assistiram, pela primeira vez, a um cocerto de piano
Raquel Gonçalvesda
Redação
12 Jan 2009
“Silêncio, estamos num concerto”, disse Gleiton Silva para o amigo que insistia em conversar no meio da apresentação de Arthur Moreira Lima. “Tu não tem paciência de ouvir essa música não é, macho? Depois a gente conversa”, voltou-se para o palco, concentrado ao que assistia. Às 20h30min, da última sexta-feira, na Praça Santa Cecília, o pianista iniciou a apresentação de número 282, com o clássico de Sebastian Bach: Jesus, Alegria dos homens, arrancando muitos aplausos logo nos primeiros toques sutis do piano. O pianista também se apresenta para o público ao ar livre em Crateús, no dia 15. Finalizando a turnê de shows no estado, Arthur Moreira Lima vai ao município de Barbalha, no dia 17. A praça Santa Cecília estava movimentada. Crianças andando de bicicleta, algodão doce, pipoca, roda gigante e uma porção de cadeiras arrumadas diante do caminhão-palco de Arthur Moreira Lima. Estavam quase todas ocupadas. Muitos curiosos circulavam no entorno e alguns apreciadores concentravam-se no pianista. O público, heterogêneo e diversificado, reagiu de várias formas. Alguns arregalavam os olhos de longe, aguçados pela curiosidade; uns conversavam, sem dar muita atenção à música; outros olhavam fixos para as mãos leves de Arthur, que pareciam fazer cócegas no piano. Famílias com crianças também ocupavam parte das cadeiras e admiravam o talento de Arthur. Gleilton Silva, tem 20 anos, faz teatro há dois anos e ficou surpreso com a oportunidade de assistir a música clássica ao vivo, no bairro onde mora e de graça, já que só havia visto antes na televisão. “Foi muito inesperado e impactante. As pessoas aqui são muito presas ao forró. Quando ele anunciou que ia tocar Mozart, fiquei emocionado”, disse sorrindo e acrescentou: “Teve uma que eu lembrei do filme do Chaplin que vi”. Para Gleiton, assistir pela primeira vez a um concerto foi a grande satisfação. Já para o mineiro Jesus Mateus, que mora em Fortaleza há quatro anos, foi rever Arthur. Há dez, 12 anos, ele já havia assistido a um concerto de Arthur Moreira Lima, no teatro municipal do Rio de Janeiro e não podia perder a oportunidade de revê-lo. “Ele é um dos maiores pianistas do mundo. A música dele traz uma paz interior, principalmente nesses dias de hoje de tanto barulho”, disse Mateus, que é padre e trabalha na Paróquia de São Benedito. Ele levou ainda dois amigos para conhecer o talento do pianista. Durante os 50 minutos da apresentação, Arthur Moreira Lima tocou a clássica 5º Sinfonia de Beethoven, que foi reconhecida por muitos que ali assistiam, manifestando-se com alguns sorrisos ou aplausos pontuais. No repertório, o músico incluiu Mozart, Chopin, Vila–Lobos, Bach, Beethoven e Ernest Nazareth. E para fechar com chave de ouro, emendou uma seqüência de Luiz Gonzaga, Pixinguinha, encerrando com o Hino Nacional. Asa Branca foi recebida com um carinho especial, quando se insinuou timidamente palmas acompanhando o ritmo da música, mas logo se dissolveu no silêncio e na atenção do público. O Hino tocado com os arranjos próprios do pianista encerrou a noite com muita elegância, fechando um ciclo de músicas que, possivelmente, conseguiu estabelecer um contato com o público presente.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Uma música feita pra ser poesia
deus me proteja (chico césar)
deus me proteja de mim
e da maldade de gente boa
da bondade da pessoa ruim
deus me governe, guarde
ilumine e zele assim
caminho se conhece andando
então vez em quando
é bom se perder
perdido fica perguntando
vai só procurando
e acha sem saber
perigo é se encontrar perdido
deixar sem ter sido
não olhar, não ver
bom mesmo é ter sexto sentido
sair distraído e espalhar bem-querer
deus me proteja de mim
e da maldade de gente boa
da bondade da pessoa ruim
deus me governe, guarde
ilumine e zele assim
caminho se conhece andando
então vez em quando
é bom se perder
perdido fica perguntando
vai só procurando
e acha sem saber
perigo é se encontrar perdido
deixar sem ter sido
não olhar, não ver
bom mesmo é ter sexto sentido
sair distraído e espalhar bem-querer
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Solidariedade ao povo da Palestina
A Praça do Ferreira será palco nesta sexta-feira a partir das quinze horas de ato solidariedade ao povo palestino e em defesa da paz.
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